quarta-feira, 22 de março de 2017

Jeroen Dijsselbloem, o frustrado

"Na crise do euro, os países do norte da UE mostraram-se solidários com os países em crise. Enquanto social-democrata, considero a solidariedade extremamente importante. Mas quem a exige, também tem deveres. Não posso gastar todo o meu dinheiro em aguardente e mulheres e a seguir ir pedir-lhe apoio".

Jeroen Dijsselbloem, traduzido por Helena Ferro de Gouveia, publicado no mural do LA-C

Não percebo por que razão os portugueses enfiaram a carapuça de gastarem o dinheiro em mulheres e aguardente. É que o Jeroen apenas disse que era um moço que precisava de pedir apoio, mas tinha vergonha de o pedir se antes tivesse gastado dinheiro em mulheres e aguardente. É óbvio que não se referia aos portugueses; se se referisse, não mencionaria aguardente, mas sim vinho.

3 comentários:

  1. Tem razão, o homem não falou dos países do sul, como sendo gastadores, ele falou da sua pessoa: eu "não posso gastar todos o meu dinheiro em aguardente e mulheres".
    Só enfia a carapuça que quer. Eu não.

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  2. Já lhe vi chamar muita coisa. A escolas, tribunais, hospitais, túneis, autoestradas, investimento em energias renováveis, fábricas de papel, refinarias, canais de irrigação, estímulos económicos, semelhantes aos utilizados nos EUA, para contrariar os efeitos da maior crise financeira global dos últimos 80 anos, chamar putas e aguardente é nova. Quem diz isto não tem condições para ocupar lugares de prestígio e influência na UE.

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  3. Os Portugueses, são feras a criar fumaça ou dramas desta natureza para afastar os holofotes do que é realmente importante. Gasta-se muito com mulheres em Portugal, o rácio de divórcios por cada 100 casamentos é na ordem dos 70% ( dados 2013) e o consumo de álcool é um dos maiores da OCDE. Enfiaram a carapuça :)

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