quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Teorizar a (in)fidelidade

O Tyler Cowen tem uma op-ed na Bloomberg em que explica a lógica por detrás do tipo de mentiras que Trump usa e das mentiras dos que trabalham para ele. Diz ele que se tratam de testes de fidelidade, pois as mentiras são tão óbvias e fáceis de ser refutadas, que só quem é fiel a Trump se disponibiliza para fazer estas figuras. O mesmo raciocínio é aplicável aos apoiantes de Trump. Mas eu diria que a mesma coisa se passa com muitos Republicanos que não votaram em Trump.

Há uns dias, um antigo colega meu, que é Republicano, mas não votou no Trump, dizia o seguinte:
Quando o Reagan foi eleito, o facto de ele ser divorciado foi problemático. Quem é que baixou o limite da moralidade? Ironicamente, foram muita das pessoas que marcharam no Sábado. Ao justificarem repetidamente e encobrirem Bill Clinton, o limite da moralidade baixou. A rua por onde o Trump passou foi construída pela National Organization of Women.

Hã?!? Pois, é a isto que estamos reduzidos porque, se há asneira da parte dos Republicanos, deve ser culpa das mulheres, não é culpa dos Republicanos que votaram no homem e o deixaram chegar onde chegou -- aliás, quem elegeu o divorciado Reagan? Culpe-se as mulheres de os homens não conseguirem manter a pila nas calças. Há um remédio muito simples: corte-se a pila destes gajos.

2 comentários:

  1. Diz a Rita que Tyler Cowen explicou "a lógica por detrás do tipo de mentiras que Trump usa e das mentiras dos que trabalham para ele." O referido artigo
    https://www.bloomberg.com/view/articles/2017-01-23/why-trump-s-staff-is-lying
    valeu o meu tempo.

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    1. PS
      Na interpretação de Tyler parece que é tudo muito planeado, previsto, certinho e previsível. Espero para ver se é assim:

      Por agora parece-me mais que é uma coisa de ir "a pontapé" enquanto os outros se desviarem, comportamento a que grande parte dos canalhas estão habituados, inclusive os que não se apresentam de modo burgesso.

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