sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O valor da prudência

Mas custa assim tanto entender que, com o mundo da finança internacional tão volátil, devíamos estar neste momento a aplicar medidas que reduzissem o défice rapidamente? Melhor ainda, e bem mais fácil, evitar medidas que agravem o défice? Faz algum sentido esperar pelo momento em que sejam necessárias? É quando as taxas de juro dispararem e estiver tudo em pânico que se vão tomar medidas de emergência? Custa assim tanto ser prudente?

Bem sei que no último ano, ano meio de governo PàF a prudência foi posta de lado. Deitaram-se à sombra das políticas do BCE e dedicaram-se a tentar ganhar as eleições. Mas não podemos passar a vida a discutir que a crise não devia ter acontecido. Em algum momento teremos de a enfrentar de frente e com realismo.

2 comentários:

  1. Que margem de prudência resta ao sr. António Costa colocado entre o sr. Arménio Carlos e o sr. Schäuble?

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  2. Caro Luís Aguiar-Conraria,
    Porquê preocuparmos-nos com "o mundo da finança internacional tão volátil"quando na realidade o que interessa é a volatilidade ou falta dela das políticas do BCE?

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