terça-feira, 19 de maio de 2015

O furacão Rita

A época de tempestades tropicais no Atlântico abre a 1 de Junho. Em 2005, a época foi muito activa, com 28 tempestades. Não só se usaram todos os nomes das tempestades do alfabeto normal, como se usaram seis do alfabeto grego. Talvez se recordem que, nesse ano, houve um furacão Rita, que se tornou numa tempestade de categoria 5, a máxima. Eu tinha consultado a lista de nomes dos ciclones tropicais no Atlântico alguns anos antes e vi que o meu nome estava na lista para 2005, mas nunca pensei que chegasse à letra R. Afinal chegou.

O furacão Rita despejou muita chuva sobre a minha cidade preferida, Nova Orleães, e causou muitos danos. A tempestade foi tão forte que os seus vestígios chegaram ao Noroeste do Arkansas, onde eu morava, e eu saí à rua para que a chuva da Rita me molhasse. Como podem ver pela imagem abaixo, o furacão Rita é caracterizado por um olho (é o buraco no meio da tempestade) muito bem organizado.

O olho de um furacão é um local muito calmo, mas as paredes do olho do furacão são o sítio mais perigoso na tempestade porque é onde os ventos são mais fortes e onde se formam muitos tornados. Antes de se compreender como os furacões funcionavam, muitas pessoas saíam dos seus abrigos ao passar o olho da tempestade, que é calmo, porque pensavam que a tempestade tinha passado. Nessa altura não havia imagens satélite, nem sequer se sabia onde andava o olho da tempestade. E assim muitos pereceram, pois pensavam que estavam a salvo no olho da tempestade, mas ainda faltava o resto--e o resto incluía a parede da tempestade outra vez.

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